Percepção ambiental de diferentes grupos sociais acerca da orla fluvial Sebastião Miranda em Marabá, Pará
Abstract
O estado de conservação ambiental das orlas fluviais é de interesse não só dos órgãos administrativos ambientais, como também da população que dela usufrui. O objetivo dessa pesquisa foi analisar a percepção ambiental de três grupos sociais que frequentam a Orla Sebastião Miranda do rio Tocantins, no município de Marabá, Pará. Foi aplicado o método indutivo, com abrangência quantitativa e qualitativa, de natureza aplicada e modalidade exploratória. Os dados primários foram obtidos com entrevistas informais aos três grupos sociais, e os secundários, foram selecionados a partir de pesquisa eletrônica em links de acesso livre como, SciELO, CAPES, Web Science, Science Direct, dentre outros. O período seletivo para publicações ocorreu entre 2010 a 2020. Empregou-se para análise estatística dos dados, as planilhas eletrônicas contidas no software Excel, Versão 2013. Com o uso da Estatística Descritiva, foi feito os cálculos para as frequências (absoluta e relativa) e média. A análise dos dados obtidos a partir dos 120 indivíduos amostrados, indicou que o grupo social “ambulantes” apresentou maiores valores para frequência (n = 58; 100%), o objetivo dela (n = 40; 69,26%), residência (n = 55; 94,82%) e estado de conservação do rio Tocantins (n = 58; 100%). Por isso o valor da percepção ambiental variou entre 3,3 a 4,0. Para o segundo, “ribeirinho”, o valor situou-se entre 1,7 a 2,4 e, finalmente, o terceiro, denominado “transeunte”, o valor foi equivalente a 2,5 e 3,2. Logo, a percepção de grupos sociais frequentadores de orlas fluviais podem ser objetos de consulta e os dados utilizados pelos órgãos da administração hídrica e ambiental.